domingo, 13 de maio de 2007

Papa atrai pessoas de diversos lugares a São Paulo

O visita do papa Bento 16 trouxe para a cidade de São Paulo gente de diversas partes do Brasil e do mundo que visitaram a cidade apenas para vê-lo e estar perto da figura que representa Cristo pela igreja católical.

O maranhense e cabeleireiro Raimundo Rodrigues, 28 anos, é um exemplo delas, veio de São Luís chegando na terça-feira à cidade de São Paulo e acompanhou o papa desde o início, além disso, prometia ir ao Pacaembu tentar vê-lo. "Vou tentar olhar ele". Ele disse que acompanha o papa desde 91, quando o papa João Paulo 2 foi para São Luís, está é a primeira vez que viaja para ver o pontífice. Rodrigues afirma que é assíduo e freqüenta a missa de 15 em 15 dias. Ele conseguiu ver o papa no mosteiro São Bento na quinta-feira. Para o cabeleireiro, o papa representa uma santidade e espera que o pontífice traga muita paz para o Brasil.


Para a gráfica e religiosa Bernardete Soares da Silva que trabalha no prédio Mirante do Vale no centro de São Paulo que estava no horário de almoço e foi vê-lo no mosteiro São Bento, o papa tem o poder de apaziguar e veio ao Brasil com uma missão, em termos religiosos, trazendo um projeto para os integrantes da igreja católica, que segundo ela estão muito dispersos, tentar uma união com as outras igrejas e abrange outros assuntos na questão do aborto e a paz.

O vendedor ambulante Marco Antonio Ribeiro Bastos que estava vendendo coisas do papa como cartazes e já trabalhou outras vezes em visitas de outros papas, disse que a venda estava sendo muito pequena por causa do pouco dinheiro que o povo está. "Alguns que venderam alguma coisinha, mas não tá vendendo nada. Hoje em dia o brasileiro tá devagar é porque o povo brasileiro tá tudo duro". Bastos até às 15 horas não havia vendido nada. Já para Ailton Ferreira dos Santos que chegou 12h10 disse que estava vendendo porque o papa tinha abençoado o seu material e conseguiu vender quase metade das 100 peças que havia trazido.

Para Marina Dias de Campos, dona de casa e católica praticante de Mogi das Cruzes, é a primeira vez que vai tentar ver o papa, e acha que tem que ter fé para o Brasil trazer paz ao Brasil. Ela acha que principalmente os pais tem que estar junto da religião e estava muito feliz de estar no mosteiro São Bento para tentar ver o papa. Mas ela acredita que com a vinda do papa não vai reavivar muito a igreja católica, pois segundo Campos, as pessoas hoje não vão muito pela fé e sim na concorrência, ganância. "É uma coisa muito bonita o papa estar aqui na cidade de São Paulo. As pessoas, eu pelo menos vejo na minha cidade, não vão muito pela fé, vão mais para achar que um é mais que o outro. Na minha visão na casa de Deus todos são iguais", disse ela que acredita numa degradação moral do ser humano atual.

Já o agricultor Jean Carlos dos Santos, de Erechi do Rio Grande do Sul se considera católico desde que se conhece por gente e freqüenta todo os dias na missa. "Eu nasci na igreja, eu fui batizado e passei a pertencer à igreja". E vai acompanhar o papa m todos os lugares. Para ele o papa é o representante de Deus na terra, o nosso líder espiritual. Ele já achava que no caso do policiamento, a polícia militar que estava de moto devia ter um movimento melhor no meio do povo, Santos reclamou e disse que foi bem recepcionado.

Um comentário que rolava na boca do povo no mosteiro São Bento era de que o papa tinha pedido todo o esquema de segurança segundo a aposentada Rosana Novo de 73 anos.

A jovem secretária Fernanda Chavez de Sousa que vem de uma família católica tradicional praticante e participa de dízimo, confissão, sempre foi ativa na igreja. Ela falou que o povo católico está perdendo um pouco da doutrina da igreja, e já tem gente que já está sendo a favor do aborto, do uso da camisinha, e que o papa veio para resgatar um pouco isso, fazer elas entenderem o porquê. Ela disse que no caso do não-uso da camisinha, não que o papa seja a favor de que se propaguem as doenças sexualmente transmissíveis, mas que se faça sexo depois do casamento, Chavez considera que se as pessoas seguissem isso a sério, não teria o risco de se transmitir doenças. Na questão do aborto ela também considerou que muitos católicos estão cedendo neste ponto.

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